Mulher preta artista, fotógrafa, educadora gestora cultural.
Sua atuação artística abrange a poética das relações, as matrizes ancestrais das diásporas negras, os corpos, os territórios de resistência social e política. Sua abordagem é autobiográfica e decolonial. Suas linguagens são a imagem fotográfica, a escrita e leitura performativas. Sua produção é vetor para o ensino e para a pesquisa que desenvolve no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília, onde é professora. Em seus interesses estão os processos de criação.
Oferece acompanhamento artístico, realiza leituras de portfólio em festivais de fotografia. Integra o júri da World Press Photo Foundation no Photo Contest 2019 e no júri regional América Latina no Photo Contest 2022, bem como comissões de seleção em concursos no Brasil. Desde 2021 participa da equipe curatorial da bienal BredaPhoto Festival. No Ateliê Oju gesta projetos socioculturais e curatoriais próprios e para outros artistas.
Doutora em Artes e Mestre em Ciências da Comunicação. Teve seu primeiro contato com a Fotografia no Bacharelado em Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde foi aluna dos fotógrafos Carlos Moreira e Rita Toledo, no final dos anos 1980. Em seu percurso fez cursos com Eduardo Castanho e Eduardo Simões, entre outros mestres da fotografia brasileira. Concluiu sua graduação com o livro-de-artista “Deter-se”, um registro expressivo e documental do presídio Carandiru, em São Paulo – SP. um registro expressivo e documental do presídio Carandiru, em São Paulo – SP. Ali, sob a égide da fotografia argêntica e a mágica da aparição da imagem nas banheiras dos químicos reveladores, decidiu pelos estudos e práticas relativos à imagem fotográfica.